Esta semana, a Barragem de Gouvães atingiu os 885 metros, a cota máxima desta albufeira localizada no planalto do Alvão, concelho de Vila Pouca de Aguiar. O momento simbólico serve também de testes de resistência do betão e do circuito hidráulico desta barragem que integra o Sistema Eletroprodutor do Tâmega (SET).
No local, considerado um belo espelho de água, o anfitrião da Freguesia do Alvão, António Guedes, o presidente da Câmara Municipal, Alberto Machado, a responsável ambiental da Iberdrola, Sara Hoya e o gestor do Sistema, Rafael Chacon, testemunharam o momento junto à água. O enchimento de albufeira varia, assim, entre 873m° (cota mínima) e 885m (cota máxima).
Alberto Machado não tem dúvidas da importância estratégica desta barragem, não só na produção hidroelétrica de benefício energético verde para o país, mas acima de tudo da reserva de água de abastecimento público que, devido às alterações climatéricas, é inqualificável. O autarca diz mesmo que esta reserva de água tratada para consumo é “a satisfação do objetivo mais importante dos mandatos, para que todas as pessoas tenham consciência do que estamos a falar, é o bem mais precioso e escasso, a água”.
A nova Estação de Tratamento de Água está já com 120 m3 água por hora e o objetivo é alcançar os 160 m3/h. Se o serviço de água em alta (ponto de entrega antes da rede) tivesse sido adquirido como previsto pela Águas do Norte ao custo de 0,57€/M3, “o sistema teria um custo para os aguiarenses de mais de 600 mil Euros/ano”. O autarca sublinha que a Estação de Tratamento de Água é património de todos.