No aniversário de comemoração dos 18 anos do Orfeão Terras de Aguiar, que decorreu no dia 15 de março, o Notícias de Aguiar testemunhou a amizade e o companheirismo deste grupo que, mais do que amigos, se consideram uma família.
Com o primeiro ensaio a 19 de março de 2007 decorrido no Cineteatro de Vila Pouca de Aguiar, este ano já somam 18 anos de atividade e, só no ano passado tiveram uma agenda recheada com 16 atuações.
O Notícias de Aguiar foi recebido por Óscar Sousa, Presidente da Assembleia Geral, Joaquim Moreira, Presidente do Orfeão, e pelo Maestro Marco Aurélio de Moura.
Óscar Sousa relembra que para o Orfeão muito contribuiu e lutou o Maestro João Gonçalves, mas a vinda do Maestro Marco Aurélio, há nove anos, veio mudar o posicionamento do Orfeão Terras de Aguiar. Joaquim Moreira, na presidência do Orfeão há 11 anos, afirma que o balanço destes anos é positivo e acaba por reforçar esta mesma ideia com a entrada do Maestro Marco Aurélio, uma vez que “já encaramos o coro com outra mentalidade, responsabilidade e maturidade”. O Presidente afirma mesmo que, com o trabalho do Maestro, neste momento, “o Orfeão Terras de Aguiar tem melhorado (…) e hoje estamos praticamente no auge das capacidades e vamos procurar sempre que possível manter e melhorar”.
Sendo o terceiro maestro do Orfeão Terras de Aguiar, Marco Aurélio tinha em mãos uma tarefa delicada. Segundo contou ao Notícias de Aguiar, tentou “polir o diamante que é o Orfeão e consegui colher bons frutos”. Com 46 elementos, “inicialmente não foi fácil”, não só pela diferença no tipo de canto, como também pela “faixa etária mais madura, que já trazia alguns vícios e que tivemos de corrigir”.
Atualmente já considerados semiprofissionais, Marco Aurélio mostra-se “muito satisfeito com o produto que obtivemos a nível vocal e a nível de interpretação que é muito importante”, não esquecendo o convívio e a amizade entre o grupo. Admitindo que é exigente, o Maestro tem orgulho em mencionar que são “um coro que canta a quatro vozes (…) com um repertório que é tecnicamente muito complicado e difícil de interpretar e os elementos responderam muito bem ao apelo”. No jantar do décimo oitavo aniversário, o Orfeão Terras de Aguiar apresentou uma atualização da Música A Moira, e estreou três temas com arranjos musicais inéditos: Olhos Negros, Canção de Embalar e Balada de Outono, ambas de Zeca Afonso.
“Estamos sempre recetivos a convites”, relembra, Joaquim Moreira, e refere que continuam a tentar cativar mais apoiantes e associados ao Orfeão ou, como lhes chamam, “Amigos do Orfeão”.
No domingo, dia 16 de março, este grupo marcou presença no Bragado, um evento enquadrado no programa Cultura Nossa.
Texto e foto: Ângela Vermelho