A Comissão Concelhia do PCP de Vila Pouca de Aguiar alertou para o “agravamento” da desertificação humana e do envelhecimento da população no concelho, tendo aprovado por unanimidade uma moção de apoio à Greve Geral e uma resolução política para a região.
Cerca de 20 militantes participaram no sábado, 06 de dezembro, na Assembleia da Organização Concelhia de Vila Pouca de Aguiar do PCP,
realizada na Junta de Freguesia de Vila Pouca de Aguiar, que contou com a presença de Gonçalo Oliveira, membro do Comité Central do PCP.
Segundo uma nota enviada, durante os trabalhos foi analisada a situação política local e definidas as principais linhas de intervenção partidária.
De acordo com os comunistas, o concelho enfrenta uma situação “particularmente grave”, marcada por uma estrutura económica “frágil, baixos salários, escassez de emprego com direitos e uma rede de transportes considerada cara e insuficiente”, fatores que o PCP realça que contribuem para o “envelhecimento populacional e desertificação humana do concelho”.
Segundo os dados apresentados na assembleia, Vila Pouca de Aguiar perdeu 1.362 habitantes na última década, sendo que 36% da população tem 65 ou mais anos.
Perante este quadro, a organização concelhia do PCP defende uma mudança de política que apoie a produção, valorize o trabalho e os serviços públicos, “colocando os recursos locais ao serviço do desenvolvimento sustentável do concelho”, destacam no mesmo documento.
Na assembleia foi ainda eleita a nova Comissão Concelhia de Vila Pouca de Aguiar, com um mandato de dois anos, que tem como prioridades a realização de uma ação de contacto com os militantes do concelho, prevista para o primeiro semestre de 2026, e a promoção de uma ação de massas em defesa do Serviço Nacional de Saúde, exigindo o reforço de meios e valências no Centro de Saúde local.
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