São seis os municípios abrangidos pelo Fundo Ambiental que apoia a instalação de pequenas centrais de biomassa térmica e elétrica, com um investimento total de dois milhões de euros.
O concelho de Vila Pouca de Aguiar no futuro terá instalada uma central de biomassa com base nos resíduos de origem florestal.
Esta iniciativa, promovida e financiada pelo Fundo Ambiental e enquadrada no Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos Rurais (PNGIFR), requer a construção de centrais de biomassa em concelhos com risco elevado de incêndio, “visando, simultaneamente, a substituição de combustíveis fósseis, a redução do risco de incêndio florestal e o desenvolvimento económico local, aproveitando recursos endógenos e promovendo parcerias com produtores florestais e empresas da região”.
“Este é um exemplo concreto de como as políticas ambientais se cruzam com a proteção civil, a economia local e a transição energética. Estamos a transformar risco em oportunidade, com benefícios ambientais e sociais claros para os territórios mais vulneráveis”, afirma a Ministra do Ambiente e da Energia, Maria da Graça Carvalho, citada em comunicado enviado.
Além de Vila Pouca de Aguiar, serão apoiados os municípios de Boticas, Pampilhosa da Serra, Arganil, Góis e Silves com uma taxa de cofinanciamento de até 100% das despesas elegíveis, com teto de 500 mil euros por projeto.
A Agência para o Clima (ApC), entidade sob a alçada do Ministério do Ambiente e Energia, foi a responsável pela seleção das candidaturas relativas ao aviso “Geração de energia à escala local em pequenas centrais de biomassa”.
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