O Município de Vila Pouca de Aguiar captou cerca de um milhão e 134 mil euros, comparticipados em 85% por fundos comunitários, com o objetivo de beneficiar Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho.
Para o presidente da Câmara Municipal, “as instituições sociais têm um trabalho muito relevante na substituição da família tradicional”. “Devido à emigração, infelizmente, muitos aguiarenses não têm retaguarda, algo que é muito bem substituída pelas IPSS e restantes instituições privadas. A autarquia tem sido um parceiro muito ativo ao longo dos últimos anos, com o aproveitamento das verbas do quadro comunitário”, referiu Alberto Machado, agradecendo todo o trabalho desenvolvido pelas instituições com fins sociais.
A título de exemplo, em Alfarela de Jales (na imagem) está a ser erigido um edifício que irá albergar uma Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI), da responsabilidade do Centro Social e Comunitário do Planalto de Jales. A esse propósito, nesta semana, a autarquia e a Junta de Freguesia estabeleceram um protocolo com o Centro Social para operacionalizar o funcionamento das valências de Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário (SAD).
Há, ainda, apoios entretanto formalizados com as seguintes entidades: Centro Social e Paroquial Padre Sebastião Esteves (reabilitação da creche e centro de atividades ocupacionais); Centro Social Nossa Senhora de Lurdes (melhoramento da creche, centro de dia e serviço de apoio domiciliário); Centro Social Nossa Senhora do Extremo (ações de melhoramento dos serviços – centro de convívio, centro de dia e estrutura residencial para pessoas idosas); Centro Social Nossa Senhora de Fátima (ações de melhoramento dos serviços de apoio domiciliário); Santa Casa da Misericórdia de Vila Pouca de Aguiar (obras de restauro, conservação e valorização no lar Nossa Senhora da Conceição e reabilitação de lar de idosos em Vila Pouca de Aguiar).
Os investimentos na saúde e nas infraestruturas sociais foram aprovados para que, segundo o plano, “contribuam para o desenvolvimento regional, a redução das desigualdades de saúde, a promoção da inclusão social, através da melhoria do acesso aos serviços sociais e da transição dos serviços institucionais para os serviços de base comunitária”.