No passado dia 8 de outubro, a CIMAT assumiu oficialmente a designação Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega e Barroso (CIMATB), numa cerimónia pública que decorreu junto ao Posto de Turismo do Alto Tâmega e Barroso, em Chaves.
A envolvente do Posto de Turismo do Alto Tâmega e Barroso acolheu mais de uma centena de convidados para a cerimónia oficial de alteração da denominação da Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega, que passa agora a integrar no seu nome o Barroso.
A abrir o evento, presidido por Isabel Ferreira, Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, esteve João Noronha, Vice-Presidente da Comunidade Intermunicipal, que referiu que a escolha do local para a realização do ato “não foi por acaso”, uma vez que “este espaço congrega a promoção turística de toda a região do Alto Tâmega e Barroso, um marco identitário da nossa estratégia de colaboração entre municípios e da promoção e valorização em conjunto das potencialidades dos recursos endógenos do nosso território”.
O também Presidente da Câmara Municipal de Ribeira de Pena acrescentou que “juntos fazemos mais e melhor” pela região, estando esta CIMATB “norteada pelo espírito de coesão, união e solidariedade entre os seus membros, circunstância que se tem revelado muito importante na sua capacidade de afirmação e de intervenção institucional junto de diversos centros de poder e de decisão na defesa dos interesses do território”.
O responsável concluiu a sua intervenção dizendo que esta alteração da denominação da CIMATB “representa o aprofundamento do processo de integração e de valorização da história e da entidade comum da região, assente no caráter das suas gentes, na polaridade da paisagem, na abundância e riqueza patrimoniais, na aptidão para gerar produtos de excelência, e uma marca identitária, única e forte no contexto nacional e internacional”.
Fernando Queiroga, presidente da Câmara Municipal de Boticas, concelho que, juntamente com Montalegre, compõe a subregião do Barroso, desde 2018 declarado Património Agrícola Mundial pela FAO, realçou “o grande simbolismo que representa para a região a recuperação da identidade que caracterizou estes territórios durante longas décadas já que esta nossa região sempre foi conhecida e reconhecida como Alto Tâmega e Barroso”.
O autarca botiquense salientou que a alteração da denominação da CIMATB, integrando agora no seu nome a região do Barroso, vai também ajudar a “desenvolver e catapultar a Bio-Região do Alto Tâmega e Barroso, integrada na rede internacional de Bio-Regiões”.
“A região do Alto Tâmega e Barroso tem imensas potencialidades que são nossa obrigação promover, criando novas oportunidades económicas para a nossa população, geradoras de bem-estar social e de qualidade de vida. A maior riqueza que temos são, sem sombra de dúvida, as pessoas, que mantêm uma forte ligação à terra”, afirmou ainda o responsável pela autarquia de Boticas, rematando que: “Aquilo que nos une deve ser sempre muito mais do que aquilo que nos separa”.
O Primeiro Secretário Executivo da CIMAT, Ramiro Gonçalves, destacou ainda que este, é mais um passo importante na dimensão da estratégia de marketing territorial em curso: “O ‘Alto Tâmega e Barroso’ é uma marca forte, agregadora, representativa, identitária e que nos localiza de forma inequívoca no País, constituindo esta alteração da denominação, também ela por si, um processo de valorização”.