A Associação florestal e ambiental Aguiarfloresta, com sede em Vila Pouca de Aguiar, tem vindo a sensibilizar a população, em particular os proprietários de áreas florestais e agrícolas, para as medidas que devem tomar no caso de eliminação de sobrantes, seja através de queima, seja através de corte, por intermédio de moto-roçadora ou destroçador mecânico.
Assim, na última sexta-feira, dia 18 de fevereiro, a Aguiarfloresta convidou a população e os agentes de proteção civil (GNR/SEPNA, Bombeiros de Vila Pouca de Aguiar, Proteção Civil Municipal e Conselho Diretivo dos Baldios) a participar numa ação de demonstração e sensibilização em Lagobom.
Duarte Marques, presidente da Aguiarfloresta, esclareceu que estas ações consistem, essencialmente, “na preparação e capacitação das pessoas para realizam em segurança as ações de limpeza e manutenção de espaços florestais, especialmente a eliminação de matos, que é a principal fonte de preocupação na origem de fogos florestais”. “Há dois tipos de eliminação, uma através de meios mecânicos, e a outra com recurso a queimas. O objetivo é mostrar aos proprietários como devem realizar este tipo de operações, em segurança, para eliminar os sobrantes das atividades agrícolas e florestais”, explicou.
Além do meio através do qual vão eliminar os sobrantes, os proprietários foram sensibilizados para a comunicação que deve ser feita, previamente à ação. Para isso, é obrigatório pedir autorização à Câmara Municipal ou à Junta de Freguesia da área onde se encontra a mancha florestal.
João Lopes, habitante de Lagobom, tem uma pequena parcela onde efetua, com regularidade, limpeza de matos. Da última vez recorreu à queima de sobrantes, mas está ciente das regras a cumprir. “Liguei a pedir autorização e correu tudo bem, não houve problemas”, recordou.
De referir que os dias quentes e com temperaturas elevadas devem ser evitados. As queimas devem ser feitas, preferencialmente, no inverno ou em tempo húmido. Os contactos a utilizar para comunicar uma queima são: 259 419 100 e 961 537 597.