Desde 2014, o Núcleo Regional do Norte da LPCC desenvolve a campanha Onda Rosa (integrada na iniciativa global Outubro Rosa), onde todos são convidados a colaborar de acordo com os contextos e recursos, sensibilizando para a doença, incentivando à prevenção e ao diagnóstico precoce do cancro da mama.
Nos últimos 7 anos, a campanha dinamizada entre 15 de Outubro (Dia Mundial da Saúde da Mama) e 30 de outubro (Dia Nacional de Luta Contra o Cancro da Mama) contou com a participação de mais de 2.500 instituições.
O município de Vila Pouca de Aguiar não é indiferente à causa e, há longos anos, estabelece sinergias com a comunidade de modo a divulgar a Onda Rosa no concelho, com o objetivo de promover a consciencialização sobre a doença e partilhar informações sobre o cancro de mama.
Este ano, a Câmara Municipal, em conjunto com a Associação Empresarial do Corgo (AECorgo), desafiam toda a comunidade e em particular todos os proprietários de comércios e empresas do concelho, a criar montras em tons de rosa, a vestir bustos e manequins da mesma cor e a criar o “Dia Rosa” no local de trabalho.
A autarquia sugere também a colocação de uma imagem de capa na rede social Facebook com o logótipo “Outubro Rosa” e, ainda, a utilização de elementos rosa nos blogs e sites pessoais e institucionais.
Por fim, no penúltimo dia de campanha, a 29 de outubro, a Câmara Municipal convida toda a comunidade a participar na fotografia “Outubro Rosa em Vila Pouca de Aguiar”.
O cancro da mama é um relevante problema de saúde pública. Segundo os dados estatísticos mais recentes (Globocan, 2021), o cancro da mama é o mais frequente (prevalente) em Portugal e em todo mundo.
Em 2020, no nosso país, estima-se que 7000 mulheres tenham sido diagnosticadas com cancro da mama e 1800 tenham morrido com esta doença. Apesar de ser o tipo de cancro mais incidente na mulher (com maior número de casos), cerca de 1 em cada 100 cancros da mama desenvolvem-se no homem.
Se diagnosticado e tratado precocemente, o cancro da mama tem uma taxa de cura superior a 90%. A prevenção e diagnóstico precoce são fundamentais para o aumento da sobrevivência e manutenção da qualidade de vida da mulher.