“E se fosse em Lisboa?” Abatimentos em Jales só começaram a ser estudados há dois meses

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Na entrada do edifício, onde decorreu a reunião, foi colocada uma tarja com a mensagem: “E se fosse em Lisboa?”

A população de Jales ficou a saber, na passada sexta-feira, que há registo de quinze abatimentos de solo junto às antigas minas em Campo de Jales. Na sessão de informação, o presidente da Câmara Municipal lembrou que reportou o primeiro abatimento em 2015 e que só há dois meses é que se iniciaram os trabalhos de monitorização no terreno. Ao todo, foram realizadas cinco sondagens e colocada instrumentação que vai permitir monitorizar quantas e que tipo de movimentações estão a ocorrer no subsolo.

 Os representantes da Empresa de Desenvolvimento Mineiro (EDM) e da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), através de vídeo chamada, foram questionados pela população sobre o problema, tendo abordado o referido registo de subsidências e assumido a perigosidade desse fenómeno, numa área de três a quatro quilómetros de extensão, tendo ficado agendada uma nova sessão para novembro com dados mais concretos sobre a origem do problema e a solução que se propõe para a sua resolução.

Os alertas da população de Campo de Jales e das autarquias (câmara e junta) repetem-se desde 2015. No bairro que fica por cima das galerias das antigas minas de ouro têm-se verificado abatimentos e, em novembro de 2019, foi interditada e estrada municipal 1121-1, via de acesso a Campo de Jales, a Cidadelha de Jales e Reboredo.

No espaço de um ano, o número de abatimentos identificados praticamente duplicou para os 15. As minas de Jales, encerradas na década de 90 do século passado, deixaram 16 galerias, quatro quilómetros de extensão e 600 metros de profundidade.

(…)

Reportagem completa na próxima edição do Notícias de Aguiar, terça-feira nas bancas.

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