O Plano Municipal de Ação Climática foi apresentado a 14 de fevereiro e a sessão de abertura ficou a cargo do vereador Arlindo Ribeiro, responsável pelo pelouro do ambiente que falou de um documento que prevê a realização de medidas de médio e longo prazo.
A Câmara Municipal é a promotora Plano Municipal de Ação Climática, tendo como parceira a Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega. A proposta de Plano foi apresentada pela empresa GeoAtributo. Os objetivos com as medidas de mitigação e adaptação foram apresentados a representantes de entidades locais e regionais.
Relativamente à mitigação, as metas do PMAC visam reduzir as emissões com gases de efeito estufa em 55% até 2030, entre 65% e 75% até 2040 e 90% até 2050.
No que respeita à adaptação, através de parcerias e campanhas de informação, pretende-se envolver a comunidade e consequente participação ativa na materialização de medidas.
Algumas das medidas de mitigação previstas: Melhorar a eficiência na aplicação de fertilizantes no solo; Promover o uso de produtos agrícolas e florestais como substitutos de matérias-primas de origem fóssil; Promover ações de informação e sensibilização; Certificação Energética dos edifícios municipais; Algumas das medidas de adaptação previstas: Reduzir a incidência de ignições e incrementar a capacidade de prevenção de incêndios, através da educação e sensibilização das populações, da melhoria do conhecimento das causas dos incêndios e da capacitação de ações de dissuasão e fiscalização; Reduzir a exposição ao calor em ambiente exterior e interior através da utilização de materiais e equipamentos de maior eficiência energética beneficiando o conforto térmico dos edifícios tanto nos espaços urbanos como nos espaços rurais e evitar aumentos dos custos das atividades socioeconómicas.
Depois desta sessão em que foi solicitado o contributo aos agentes locais, haverá um período de consulta pública para depois se submeter o documento à Câmara Municipal e, posteriormente, à Assembleia Municipal.