Autarquia de Vila Pouca de Aguiar apresenta Diagnóstico Municipal para a Igualdade

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A Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar concluiu o diagnóstico municipal de igualdade de género, uma iniciativa financiada pelo Programa Operacional Inclusão Social e Emprego (PO ISE), pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), pelo Portugal 2020 (PT2020) e União Europeia/Fundo Social Europeu (EU/FSE).

Da equipa fazem parte, designadamente Benedita Aguiar, diretora da Die Apfel, psicóloga clínica, membro efetivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses e especialista em questões de género e Daniela Monteiro, doutorada em serviço social, investigadora e docente da Universidade Católica.

De acordo com a Vice-Presidente da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar e Conselheira Municipal para a Igualdade, Ana Rita Dias, “a autarquia conseguiu colocar na agenda política as questões de género, numa perspetiva de erradicar todas e quaisquer formas de desigualdade. Por outro lado, tem vindo a promover uma cidadania territorial, comprometida com a construção de uma sociedade livre das desigualdades de género e da violência sexista. Ao realizar o diagnóstico é objetivo, também, incentivar um questionamento crítico do modelo de desenvolvimento cimentado na sociedade patriarcal e na discriminação das mulheres”.

Trata-se de uma iniciativa que deriva de uma preocupação compartilhada do município de Vila Pouca de Aguiar, num contexto de desafios e complexidades impostas pela atual conjuntura, a qual pode agravar as desigualdades preexistentes. O “estado da arte” impõe uma “análise dos valores e comportamentos que sustentam a convivência societal, que fazem perpetuar os estereótipos de género, cristalizar as conquistas sociais e eternizar as históricas desigualdades” referiu Ana Rita Dias. Neste enquadramento, a autarquia está comprometida em contribuir construtivamente para o processo de socialização das suas crianças e jovens, para a aprendizagem ao longo do ciclo desenvolvimental, de modo a debelar os estereótipos de género que perpassam, ainda, na interação social e institucional, nos media e entre os pares.

Benedita Aguiar salientou a “importância de realizar um diagnóstico dos quadros concetuais, das construções ideológicas, simbólicas e práticas, no que concerne às questões de género, numa vertente interna e externa para assim poder ser traçado um plano fidedigno, aferido à escala local/regional

Uma vez estudada a situação será possível “encontrar uma solução à medida, adotando uma agenda política de mudança e transformação. Pretende-se, pois, que o diagnóstico dê uma resposta rigorosa, a uma realidade concreta”, terminou a Vice-Presidente da Câmara e Conselheira Municipal para a Igualdade, Ana Rita Dias.

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