Sessão de esclarecimento sobre abatimentos em Jales marcada para 31 de julho

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Representantes da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) e a Empresa de Desenvolvimento Mineiro (EDM) reuniram hoje com Alberto Machado, presidente da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar, com o propósito de requerer a celeridade dos estudos sobre os abatimentos em Campo de Jales.

Ficou assente na reunião por videoconferência, que os representantes das entidades acima mencionadas irão participar numa sessão de esclarecimento à população, que terá lugar no próximo dia 31 de julho no salão do povo em Campo de Jales, pelas 18h00.

Neste momento, as entidades concordam com a interdição da estrada EM 1172-1 para acautelar a segurança de pessoas, bens e animais.

Dos abatimentos que se têm feito sentir em Campo de Jales, o que atualmente constitui mais constrangimentos é o que se verifica desde 2019 na Estrada Municipal 1121-1, junto a uma habitação, também ela em risco, que “constitui a principal acessibilidade” a várias aldeias do concelho.

Autarquia informou o Estado do primeiro registo de abatimento há 5 anos

Em abril de 2020 fez cinco anos que o Município aguiarense informou o Estado Português do primeiro registo de abatimento de solo na zona das antigas minas de Jales.

A Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar só recebeu resposta da DGEG na sequência de um segundo abatimento registado em fevereiro de 2018, através da realização de uma visita técnica conjunta dos serviços municipais e da EDM – Empresa de Desenvolvimento Mineiro.

Em 2019, os abatimentos multiplicaram-se. A 22 de novembro dá-se um novo abatimento na EM1172-1 e, por razões de segurança, o Município foi obrigado a fechar o troço afetado que atualmente se encontra encerrado penalizando o dia-a-dia de pessoas em Jales.

Também o Bloco de Esquerda (BE), no passado mês de janeiro, questionou o Estado, através dos ministérios das Infraestruturas e Habitação e do Ambiente e da Ação Climática, sobre as “populações isoladas por abatimentos em mina de Jales em Vila Pouca de Aguiar”, na sequência das últimas ocorrências naquele local e que levaram ao corte da estrada.

Aquando dessa intervenção do BE, segundo o Ministério do Ambiente, os trabalhos de monotorização, estudos e ensaios de suporte técnico só avançaram no ano passado, não sendo ainda conhecidos todos os resultados.

No mês de maio, o presidente do Município de Vila Pouca de Aguiar, voltou a diligenciar junto do diretor da Direção Geral de Energia e Geologia, José Pereira, na tentativa de solucionar “pela via graciosa” o grave problema dos abatimentos junto às antigas minas de Jales.

DP

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